Deambulação




Deambula perdida 

A menina que nasceu 

Demasiado crescida 

De água imensa carecida 

De vento e terra destemida 

Como não estar perdida 

Na calamidade que lhe chamam de vida ?

No mundo que a recusa 

Na forma que arde em musa 

No espelho que a chama de obtusa 

Deambula entre prados 

Olhando trevos entre choros e brados 

Os que a mais ninguém são procurados!


Sarah Moustafa

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