Desconhecido
Não sei de Nada
E podia aqui tentar em palavra
De calibre trabalhada
Elevar-te das Sombras
Trazer-te do desconhecido
Pendente em asas de brancas pombas
A mensagem do pensamento embevecido
Mas permaneceres em estado de cativo Desconhecido
Permite a euforia que regorjeia em alarido
Em curiosidade que buca a ligação
Da afirmação dos assuntos do coração
Embaraçado com as contendas da razão
Plenas de viço e libertação!
Não sei de nada
Permanecerei pela noite alada
Indagando em palavras silenciadas
Pelo anoitecer permeada
Sussurrando em poesia cintilada
Os versos em si dedicada
Não sei de nada
E no nada de que sei
Restam os versos que doei
Em mistério tremulo
Ao ilustre permitido
Suspeita fugidia do paradigma
O porquê deste tamanho enigma?
Se souberes certo me responder
Procura me na luz do amanhecer
A mensagem retornará
Ao cair ao anoitecer!
Sarah Moustafa
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