Sereia Ida








Ó ilustre epopeia
Conta-me esse segredo
Esse que jaz brilhante 
Junto da misteriosa Sereia
Conta-me o seu enredo
De cunho ressalta o emocionante
O lirismo d'uma canção de amor
Que revolve todo o oceano
Em brados de água em temor
Por medo de perder a diva
A espuma branca que glorifica a vida
Desse todo grandioso Mar
Ó esbelta Sereia
Cativa ficaste
Nas ondas da tua própria Teia
Diz-me o teu segredo 
Faz-me ouvir em ecos o Ledo
Esse que se sobrepõe a qualquer Sombra em Medo
Diz-me Sereia
Escondeste-te num grão de Areia?
Esfinge angustiante este Mistério
Ruínas do meu Império
Quimera Destroçada
Nunca puderas Tu
Ser livremente Amada!

Sarah Moustafa

Comentários

  1. "Nunca puderas Tu
    Ser livremente Amada!"

    Creio que é esse o dilema da sereia...

    Gostei da tua visão da sereia, envolta na sua própria teia!

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