Dialogo
- Dirias que és quem?
- Diria que sou ninguém... Absolutamente ninguém.
- Isso é óptimo!
- Como podes dizer que é óptimo? É péssimo! Horrivelmente péssimo!
- Corrige, é fantástico. É bom porque se consideras que não tens identidade, podes ser tu a construí-la aos poucos, como uma flor que desabrocha pétala a pétala o seu esplendor...
- És demente...
- De facto sou, mas sou. Posso me adjectivar com as palavras certas á personalidade que construí, Aceito as ou rejeito as conforme aquilo que considero correcto. E tu adjectivas-te de que forma?
( Silêncio)
- Exacto...Definirias como, então, essa tal de demência?
Sarah Moustafa
Meu nome é Francis Perot, estive aqui em seu blog, achei-o interessante, meus parabéns. Meu blog POESIAS E CONTOS DIVERSOS, se desejar visitar e segui ficarei muito honrado.
ResponderEliminarSe desejar seguir meu blog será uma honra
Este diálogo é simplesmente delicioso! E adorei a personagem demente, acho-a tão lúcida! :)
ResponderEliminarBeijo, bom domingo
EliminarAh Obrigado Isa, é mesmo essa a mensagem que queria passar!
Bjs
... somos tudo e ninguém, no universo que é nosso e se estende pelas palavras...
ResponderEliminar
EliminarExacto a plenitude de amar escrever é essa =)