Abandonada
Os olhos frouxos
Eram espelho da morte lenta
Essa mesmo que mata aos poucos
Eram exemplo perfeito
Da fonte que secou
Em dores convulsas
Inspirada por todos os que amou
Por todos aqueles a que se doou
Aqueles que ao fim do solstício da Primavera
Partiram para outra excitante Era
Debandaram na crueldade da Fera
E deixaram-na ali perdida
Pelo tempo ressequida
Nas magoas viscerais desenvolvida
Em forma de estátua dissipada
Nostálgica e Abandonada
Quando Tudo o que quisera
Fora para sempre ser Amada!
Sarah Moustafa
Como sempre, muito profundo teus versos mais de um mistério e beleza sem igual. Bjus
ResponderEliminarSinto por Ela, o Amor pode ser cruel...!
ResponderEliminarUm lindo poema, Sarah, homenagem a quem já sofreu por causa dessa dor irresistível que é o amor...