Reverso
Vaticínio deste tormento
Resplenda no único possível alento
Do nervosismo que veste este ser
Que assim será
Ao derradeiro suspiro do padecer
Tomara ter a hora certa
Do compasso em espera
Que esta doida carne aperta
Se fosse em escrita literária palavra
Que outra melhor bela e rara houvera
Senão esta de alada Quimera?
Ter em mim a placidez de um lago Quisera
Desejei ardente que lavasse de mim os malefícios que trouxera
Como se pudesse renascer numa toda diferente Era
Que tola fui, Se fosse diferente desejaria o exacto adverso
Então o que sou eu? Senão a eterna prata em reverso?
Sarah Moustafa
Assim me descreveria eu própria hoje.
ResponderEliminarBeijinho