Os dias tristes
Os dias que estás triste deixas de ter controle sobre o teu corpo.
Queres te levantar mas só consegues fazê lo deitada, tens a boca seca por seis horas, sabes que tens, mas quase que sentes o sabor da água e isso basta te.
Quando choras, choras até esquecer que estás a chorar, tudo padece a uma certa naturalidade. Afinal o que tem um mundo lá fora para nos dar?
Mas os dias tristes também podem ser dias bons , dão nos o material que precisamos, o amigo e o amante que ansiamos, o contacto mais profundo com o nosso coração e aquilo que voz pulsante nos diz.
Os dias tristes fortalecem nos de alguma forma menos óbvia.
Quando finalmente te levantas e sentes que ainda estas vivo, ainda existes, ainda podes.
Ainda estás triste, ainda não sabes voltar ao mundo que deixou assim em primeiro lugar, mas sentas te na varanda a contempla lo.
Quando choras, choras até esquecer que estás a chorar, tudo padece a uma certa naturalidade. Afinal o que tem um mundo lá fora para nos dar?
Mas os dias tristes também podem ser dias bons , dão nos o material que precisamos, o amigo e o amante que ansiamos, o contacto mais profundo com o nosso coração e aquilo que voz pulsante nos diz.
Os dias tristes fortalecem nos de alguma forma menos óbvia.
Quando finalmente te levantas e sentes que ainda estas vivo, ainda existes, ainda podes.
Ainda estás triste, ainda não sabes voltar ao mundo que deixou assim em primeiro lugar, mas sentas te na varanda a contempla lo.
Sentas-te na varanda e tudo em ti quer perdoa lo.
Sarah Moustafa
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