Quando Ninguém Vê




Quando ninguém vê
É quando se passa tudo
É quando se grita o silêncio mudo
Quando se escuta o ruído surdo
Desfaz-se a barreira de todo um escudo
Porque Quando ninguém vê
Resta o fluxo de entrega á nossa mercê
Abandona-se a frente
Escreve-se páginas que ninguém lê
Interrogando a necessidade de um Porquê
Fitando no espelho um desembaraço do Eu
Inexplorado e Perdido mas Seu
Parte de Luz radiante no Breu
Dissolvendo a Sombra que Sobreviveu
Transcendendo a vida sem a verem
Acreditando fiel que não morreu!


Sarah Moustafa

Comentários

  1. E quando ninguém vê, lêem-se maravilhas, sonham-se sonhos e voam-se voos nos versos que nos ofereces.
    Fantástico, Sarah!

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