Medo
Havia o medo da Noite
Da escuridão
Sem estrelas ou Lua
Que guiasse o Coração
Havia o medo do que faltava
Da Subtracção de horas
Em que menos vida se pagava
Havia o medo
Da perda Imensa
De carência em Nó
De Posse e Pertença
Sem o Ser
Sendo Sentença
Sendo Sentença
Havia Medo de Tudo
Tudo o que pode Ruir
Num abalo Mudo
Na viragem de um Segundo
Havia o Medo de ter Medo
De acordar Tarde
No dia que se pôs Cedo
Na ansiedade de Desassosego
De não ter Rumo
De ser um corpo em Despejo
Havia Medo
O que o Há
O que o Foi
O que não Volta
O que Retorna
Em trilho de Circulo
Ciclo da mesma Volta!
Sarah Moustafa
O importante não é o medo, é não deixá-lo entravar os nossos gestos e continuar a avançar, apesar dele.
ResponderEliminarGostei, Sarah!
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