Débil
A provação estala na língua. Explode no sabor acre que preenche a boca, na aflição do aperto da verdade.
O teste da compulsão, que da carcaça eclode, irrompendo a resistência da debilidade, companheira frágil dos momentos inóspitos da provocação que o corpo ousa tentar na anémica composição.
Na incompetência de se provir de energias vigorosas, de se abraçar na aura auspiciosa, brilhante no seu alvéolo de esperança, inerte. Estagnada. Ininterrupta na possibilidade de convalescença.
Vaticínio das vindouras horas. Das vindouras tormentas cauterizadas na insustentabilidade da carne degenerada Ardor na febre enferma, alumia os meandros da maldade metamorfoseada na forma de pequenas sementes, pedacinhos vis que no sangue inflamam a viagem descendente, ao transtorno do cessar do bafejar fermentado nos minutos da remanescente oração.
Sarah Moustafa
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