Avalanche
Avalanche dos sentidos que não sentem,
Mentem.
Cobrem o manto protegido de qualquer desprotecção
São ilusões, torrentes de turbilhões,
Cataclismos de paixões
São falácias e teorias de filosofia fantástica
Avalanches que nos apanham como fogem
As redes e os peixes de olhos extasiados
Pela forma violenta que do seu ventre são tirados
Muralhas em queda, pedras corrompidas
Sangue Derramado,
A inglória Impera
Mentira que trai onde nem a verdade lhe toca
A limpa e acaricia o gosto de uma boca
Suja, Suja
Repugna, Expugna é Sua !
A Essência que não é nenhuma.
Só uma avalanche e montanhas de gelo quebrado
Selvagens e um espírito lacerado
Caem tordos e sentidos surripiados
Tombam milhares de corvos despenhados
Cometas de flamas retumbados
Avalanches dos sentidos perturbados não mentem,
Sentem.
Sarah Moustafa
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