O ano que ainda não (nos) terminou.
O ano que se aproxima do fim e me foge dos dedos,
O mistério dos acontecimentos escondidos
No seu manto de enredos.
Sei que todos os anos de vida são importantes, mas este é o primeiro em que conscientemente o reconheço e ainda nem terminou.
Estes dois meses finais consolidarão a recepção de todos estes sinais ?
Eu não sei.
Tenho dias que a fé é escudo que me eleva as atmosferas transcendentes benditas, tenho outros, muitos outros, em que a mesma não passa de uma amarga desilusão com a ilusão em si criada de que o que procuro seja intangibilidade de um mundo inexistente.
Onde por isso serei uma eterna insatisfeita a procura de vazios sem poder e realizações.
Estes meses tem mostrado na subtileza das suas acções que talvez o pessimismo não seja mais que uma estratégia de defesa ao extremismo de encantamento que me tem revolvido as emoções.
Encontrei o amor que queria e ele encontrou-me a mim.
E toda a musicalidade orquestrada trouxe-me píncaros da maior felicidade e infelicidade no seu reverso.
Sempre tive medo de amar desta forma e é precisamente por isso que terei de aceitar a transformação a que estes sentidos me querem levar.
Lentamente deixo de resistir, deixo que o medo e ansiedade sejam assistentes da irresistibilidade e envolvência
Pois sendo honesta, só amo por ser assim.
Difícil.
Inebriante, intoxicante, instável, ora frio, ora afável.
Quase...inimaginável.
As probalidades de sucesso são minimas, como me dizem.
Deveria guardar a história onde a pudesse esquecer.
Já chega o que em tão pouco tempo, já te fez sofrer.
Verdade mas... E o que já me fez crescer ?
Sarah Moustafa
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