Sono
Vontade Sonolenta
É a vontade
Deveras
Que nos apoquenta
Não tem fibra
De ser o que é
Sendo vontade febril
Aquela que não assenta
Que nos seus remoinhos
A mesma inventa
Não
Esta tem sono
Letargia
Da sua forma no abandono
Está cansada do seu cansaço
Sufocada no seu abraço
De sono e passividade
Boceja a vontade
Suspirando a imobilidade
Gretada de impulsividade!
Sarah Moustafa
Gosto mesmo de ler teus versos, sempre têm algo novo sobre algo antigo: "Está cansada do seu cansaço"; sem mais, o que dizer da falta de esperança?
ResponderEliminarRealmente há momentos em que uma vontade cansada e de sonolento cansaço se apodera de nós...! E isso também cansa...!
ResponderEliminarUm excelente poema, como sempre!
Beijo
Isa Lisboa
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