Como um enigma dança e nunca se revela.
Dizem que quando chegares...o véu cairá.
Se calhar não deves dar nem mais um passo.
Tenho medo
Grãos de areia que nesta ampulheta mágica,
Se vão dissipando
E
De todos os tremores que a terra nesse dia trará.
Se calhar....
É melhor nunca saber.
Nunca ter a certeza absoluta,
Da sentença inegável ,
Desse destino,
Que inebria metade desta humanidade,
e destroça outra
Na procura do mistério do que é de facto,
o Amor.
Toda a plenitude da existência ,
O sentido, o antídoto , a ressurreição...
Numa única palavra.
E ainda assim tão perto chegamos, senão apenas
A visão da silhueta dançante,
Inatingível ,
No manto por onde nos entre olhamos ,
Tanto fascínio !
Goles de agonia !
Pelo segredo que o Universo
Em páginas de expressão cósmica, vela.
Por tantos milénios.
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