Morre, de uma vez.
Não te convidei.
Forçaste a entrada.
Não te deixei.
Partiste nas sombras da madrugada
Procurei por um bilhete,
O papel que por descuido deixaste cair
tem a textura de esperança vã
Criada a partir de um sonho, que entre o sono, era nada !
Diz-me, porquê?
O que fiz...
Para não ter em mãos uma única palavra?
Entreguei-te milhares de poemas,
Quase a totalidade da minha alma...
Não é justo.
A vida nunca é.
Dizem, tem calma, a calma também é um super-poder.
Mas eu só quero destruir isto tudo de uma vez.
Maldição que sobrevive á própria morte.
Não morre, não renasce
Deixa-me em paz.
Deixa-me em paz...
Já é tão, tão tarde....
Não morre, não renasce
Deixa-me em paz.
Deixa-me em paz...
Já é tão, tão tarde....
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