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- Voltaste-me as costas, foste embora... deixaste-me.
- Traíste -me, nunca me convidaste a entrar, mentiste -me.
- Nunca me deste provas suficientes , nunca me deste O sinal, que era para te levar a sério.
- Era eu e quantas mais? Sentada á mesa com os olhos postos m ti, tao hipnotizada, não via que os teus não estavam fixos no mesmo ponto. Continuaste a olhar em volta, continuaste a procurar por algo mais. Eu não era cardápio que te enchesse as medidas.
- O que é que esperavas que eu fizesse? Que parasse a minha vida por tua causa?
- Eu estava ali , mesmo á tua frente e tu nunca me viste .
- E tu nunca me levaste a sério, tornaste-me no produto dos teus medos. Estavas a minha frente, mas não me escolheste, não tomaste uma decisão.
- Então tu tomaste - a por mim ?
- Ias deixar -me de qualquer das maneiras, não te ia dar esse prazer.
- Fico feliz por saber que o que importa aqui é o teu ego vencer. E seres dono da razão.
- Queres que me importe com o quê? Os teus sentimentos? Porque te dá jeito agora? Eu manipulo tanto com o cérebro como tu com o coração.
- Funciona?
- Esta conversa acaba aqui.
- Acaba, mas responde, funciona?
- Eu nem sequer te consigo ver a frente, o que achas?
- Não é manipulação , esta sou eu. A minha voz. Ouviste-a e não gostaste do que dizia.
- A minha cabeça, é o meu abrigo, o meu porto seguro. entraste lá , dormiste lá, comeste lá, e no fim aborreceu-te. Apanhas-te outro avião.
- Não . tu expulsaste -me.
- Vai-te embora agora .
- Vou ...mas já agora, não teria deixado.
Adeus.
Adeus.
( - Apaixonei-me pela tua voz . És a música , a banda sonora da minha vida. Não sei como dizê-lo. Apenas...não sei. E não consigo admiti-lo. Desculpa...)
Sarah Moustafa
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