Carta - I
Gostava de te ver apenas uma vez mais e despedir-me dignamente ... beijar-te como deve ser.
E dizer-te que embora partindo não irei a lado nenhum.
Que o mar e a lua se enamoram e que deves crer nas conversas que têm
Que deves sempre acreditar na linguagem do amor ainda que contestado, ainda que te ridicularizem e te denominem de apenas Louco...
Deves sempre saber que te acompanho e eu sei que a estrada é longa , e estás tão cansado e só...
Mas estou aqui na inquieta e inesperada força do amanhã .
Quero dar-te fé e que te lembres que toda esta morte em dias , esta tristeza , esta raiva injusta que nos rasga ao meio e condena...foi apenas rito de passagem de onde nos descobriremos melhores e reciclados. Leves...
Sabe que te amarei sempre como já não se ama ninguém.
De uma forma obscura, real, tremenda .
As palavras são a minha assinatura.
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