Deambulação
Deambula perdida
A menina que nasceu
Demasiado crescida
De água imensa carecida
De vento e terra destemida
Como não estar perdida
Na calamidade que lhe chamam de vida ?
No mundo que a recusa
Na forma que arde em musa
No espelho que a chama de obtusa
Deambula entre prados
Olhando trevos entre choros e brados
Os que a mais ninguém são procurados!
Sarah Moustafa
Belissimo, muitos parabéns
ResponderEliminarQue lindo, Sarah, gostei imenso! :)
ResponderEliminarBeijinhos